quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Renan absolvido por 40 votos a 35, mas a guerra continua

Os senadores oposicionistas que acabavam de sair do plenário , após a sessão de votação que foi secreta, deram as indicações de como pensam conduzir a crise. Primeiro, destacaram a existência de mais dois processos, que podem se transformar em três, ou mais, alimentados por novas denúncias na mídia. Segundo, responsabilizar o PT.
O último aspecto é atribuido ao trabalho dos senadores petistas Ideli Salvatti (SC) e Aloizio Mercadante (SP). Embora a votação tenha sido secreta, e mesmo parlamentares do DEM reconhecessem que Renan recebeu votos de seus correligionários, o partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com seus 12 senadores, foi escolhido como o responsável pelos 40 votos que absolveram Renan.
O presidente do Senado ganha fôlego com a votação. O oposicionista Alvaro Dias (PSDB-PR) admitia na TV Senado que, após o resultado de hoje, as outras acusações "perdem força". No entanto, manteve a defesa de que os processos devem prosseguir.

Ele tem prometido prosseguir sua resistência, sem renunciar nem ao mandato e nem ao cargo, que implica também na presidência do Congresso Nacional. Em declaração na segunda-feira passada, ele atribuiu a resistência a uma questão de seu "caráter", o que indica que não pretende esmorecer nem recuar.

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