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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Quem lembra de agradecer vive melhor!

Quem lembra de agradecer vive melhor, diz especialista

Com um aperto de mão, um abraço afetuoso, um sorriso contagiante ou com um simples “muito obrigado”. Com uma sociedade que preza cada vez menos pelo coletivo, a gratidão é produto escasso no mercado da convivência. Mas não é por isso que você deve deixar de agradecer. Da infância à velhice, a palavrinha mágica faz uma senhora diferença na vida de todo mundo. Principalmente se é de coração, reforçam especialistas.

Agradecer é uma daquelas coisas que não precisam nem de hora ou idade para aprender. Claro que, quanto mais cedo, melhor. “Se todos soubessem a importância de um “muito obrigada”, com certeza haveria mais compreensão, menos competitividade, mais compaixão entre todos",

Afinal, quem não gostaria de viver numa sociedade que aceita a todos pelo que são? "Ser grato é aceitar o que se tem e aceitar o que o outro possui. Somente desta forma podemos olhar de fato o outro e compartilhar seus momentos. Portanto, se fosse ensinado a gratidão sincera como uma forma de conduta, nossa sociedade seria outra”, finaliza a psicóloga. Alguém duvida?


Fonte:Mais de 50

sábado, 18 de julho de 2009

Guerra perdida

Amaioria dos condenados por tráfico são réus primários, presos sozinhos e com pouca quantidade de droga. Essas são algumas das conclusões de uma pesquisa ainda inédita, coordenada pela professora Luciana Boiteux, da Faculdade de Direito da UFRJ, e Ela Wiecko, da UnB.

As pesquisadoras analisaram 730 formulários, preenchidos com base em sentenças das varas criminais do Rio de Janeiro e do Distrito Federal. Os dados revelam que mais de 60% dos condenados estavam sozinhos no ato da prisão. Dois terços dos presos fluminenses não possuíam antecedentes criminais. Em Brasília, os primários somam 38%.

“A polícia tem levado para a cadeia quem trabalha no varejo”, diz Boiteux. “Os atacadistas estão fora dos presídios. Para combatê-los, é necessário muita investigação. Mas é mais fácil prender os pequenos em batidas policiais de rotina.”


Fonte:Carta Capital

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Retirada de moradores de rua na Capital gera indignação


A funcionária municipal denuncia que existe um “grupo paralelo” que age de maneira mais truculenta no sentido de fazer uma limpeza social nas ruas de Porto Alegre

A Fundação de Assistência Social e Cidadania (FASC) órgão da prefeitura municipal de Porto Alegre iniciou nesta semana uma força-tarefa para retirar moradores de rua em mais de sessenta pontos da cidade (RS). A ação conta com a participação da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam), Guarda Municipal, Brigada Militar e Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU).

As abordagens a moradores estão provocando reclamações. Veridiana Machado, coordenadora do núcleo da Fasc no Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (SIMPA) relata que muitos moradores reclamam que são agredidos e têm seus bens pessoais apreendidos pela polícia. A funcionária denuncia que existe um “grupo paralelo” na Fasc que age de maneira mais truculenta no sentido de fazer uma limpeza social nas ruas de Porto Alegre.

“As pessoas que a gente atende na casa de convivência, elas estavam apanhando todos os dias da brigada; agora de uma forma menos intensa após a saída do Coronel Mendes. Porém, a concepção da FASC é essa. Eles fazem equipes paralelas para fazer essas ordens de retirar as pessoas da rua, pegando seus pertences colocando no lixo”, comenta.

Um casal de moradores de rua portador de HIV, que não quis se identificar por medo de represália, conta que em uma abordagem teve todos os seus documentos apreendidos. Os exames médicos foram jogados no caminhão do lixo.

“Todos os meus documentos foram levados pela viatura, pois quando eles vêm, eles levam tudo. Nós temos HIV e eles levaram todos os exames. Eu tive que tirar tudo de novo. Tivemos também que interromper o tratamento porque foi tudo colocado no caminhão do lixo e levado embora”, reclama.

Ivaldo Geller, sociólogo e pesquisador da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), comenta que esta forma de abordagem tem se intensificado nos últimos anos. Ele considera a ação ilegal, pois a retirada de bens pessoais não pode ser feita sem autorização judicial.

“De 2007 para cá tem aumentado de maneira significativa a forma de abordagem do tipo policial em substituição à abordagem que era realizada pelo serviço social. Na abordagem policial ocorre a retirada deles da rua compulsoriamente, com o seqüestro dos seus bens sem que haja se quer uma autorização judicial. Portanto há uma ilegalidade quem tem sido cometida e que fere os direitos humanos”, conta.

O diretor administrativo da Fasc, Carlos Feet, afirma desconhecer casos de abuso ou violência durante as abordagens a moradores de rua. Segundo ele, o objetivo da ação é retirar moradores de rua em praças, parques, jardins e áreas públicas devido às inúmeras reclamações feitas pelos moradores dos bairros. “Nós não estamos tendo conhecimento algum caso de abuso. A Guarda Municipal tem sido bastante condicionada a ter um posicionamento de fortalecer a estrutura da segurança e da integridade das pessoas e de uma intervenção mais humanista. Nós não temos informação alguma de ter havido alguma forma mais truculenta de abordagem”, diz.


fonte:Brasil de Fato

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Seca no Nordeste, ainda existe?

Para quem vive no interior desse imenso Brasil, a frase "o que Deus quiser" soa sempre como uma dor profunda que sai do coração do sertanejo. Quantas lutas perdidas, quantos sofrimentos, quantas decepções com as promessas de políticos.
A frase muitas vezes tem a conotação de um íntimo desespero, mas, ao mesmo tempo, de confiança naquele Deus em que o sertanejo sempre repõe sua última esperança, guardada no fundo, no cantinho mais escondido. Resignação, mas não desistência.E desta vez, a mesma história se repete.

Na zona da seca - assim pode-se chamá-la, visto que a seca já é cíclica, existem pessoas que ainda confiam em Deus, mas perdeu toda a confiança nos homens, especialmente nos políticos do lugar, e não é para menos. Quantos sofrimentos, quantas caminhadas para ter uma lata de água barrenta que dá cólicas e disenterias, que não mata a sede, quando na mesma caatinga estorricada pelo sol, a mansão do político tem piscina até de água mineral, plantas vicejantes regadas pela antiga Sudene, rezes bem alimentadas (como a mesma TV mostrou em outras secas).

Fora dali, crianças sedentas, famintas e com verminose, mulheres ressequidas, sertanejos enrugados pelo inclemência do sol e desesperados, em busca de uma gota de água para aliviar a sede sua e dos filhos, dos animais que deveriam providenciar sua subsistência.

Os pequenos açudes já estavam secos e barrentos. O sertanejo está vivendo outro drama da seca nordestina que dura séculos. Tenta sobreviver de qualquer maneira, esperando o socorro dos carros-pipas: quando chegam (se é que chegam) é como festa de Natal .

Temos que reconhecer que algumas prefeituras estão tentando algo como carros-pipas, algumas adutoras, mas tudo insuficiente para atender a demanda dos flagelados, alguns açudes, ainda inacabados, cujo resto de água podre nem serve para matar a sede dos animais.
Em fim, na longa história das secas, algumas coisas foram feitas, mas poucas pelo muito dinheiro que se perdeu nos caudais dos administradores públicos e da burocracia e o povo continua sofrendo. A seca do ano 70 durou 5 anos, depois veio a de 81 que durou mais cinco anos, a de 92/93 que foi a maior pelo sofrimento e pelo descaso das autoridades. ... apesar do pouco que tinham, os flagelados tudo dividiam entre si, ajudando em particular as mulheres e as crianças, enquanto muitas vezes os homens fugiam do sertão para a cidade, em busca de nova vida, mas, freqüentemente, esqueciam os que tinham deixado para trás.
Obs: Este artigo me parece ser bem antigo, e eu me lembro perfeitamente de pessoas que relatavam exatamente este tipo de conversa. Mas gostaria de saber se esta seca ainda existe no nordeste.
fonte: mundo e missão

Mentiras mais contadas sobre Trabalho Escravo


Mentiras:
1) Não existe trabalho escravo no Brasil.
2) A escravidão foi extinta em 13 de maio de 1888.
3) Se o problema existe, é pequeno. Além disso, apenas uma meia dúzia de fazendeiros utiliza trabalho escravo.
4) A lei não explica detalhadamente o que é trabalho escravo. Com isso, o empresário não sabe o que é proibido fazer.
5) A culpa não é do fazendeiro e sim de gatos, gerentes e prepostos. O empresário não sabe dos fatos que ocorrem dentro de sua fazenda e por isso não pode ser responsabilizado.
6) O trabalho escravo urbano é do mesmo tamanho que o rural.
7) Já existem muitas punições para quem pratica trabalho escravo. É só fazer cumprir a lei que a questão está resolvida. Não é necessária a aprovação de uma lei de confisco de terras.
8) A Justiça já tem muitos instrumentos para combater o trabalho escravo, não é necessário criar mais um.
9) Esse tipo de relação de trabalho já faz parte da cultura da região.
10) Não é possível aplicar a legislação trabalhista na região de fronteira agrícola amazônica. Isso geraria desemprego.
11) A fiscalização abusa do poder e é guiada por um viés ideológico. A Polícia Federal entra armada nas fazendas.
12) A divulgação internacional prejudica o comércio exterior e vai trazer prejuízo ao país.
13) A imprensa prejudica a imagem de estados como Pará, Mato Grosso,Tocantins, Maranhão, Rio de Janeiro e Bahia, entre outros, ao mostrar que há propriedades com trabalho escravo.
14) O Estado está ausente da região de fronteira agrícola e só aparece para punir quem está desenvolvendo o país.15) A “lista suja” do trabalho escravo é ilegal, não dá direito de defesa aos proprietários de terra fiscalizados pelo grupo móvel e não tem utilidade nenhuma além de punir o agronegócio


fonte: reporter brasil

Justiça Social (Trabalho infantil)




Trabalho infantil gera lucro pra quem explora, pobreza pra quem é explorado, faz parte da cultura econômica brasileira e está diretamente ligado ao trabalho escravo. A quem incomoda a luta contra o trabalho infantil? Incomoda aos que se incomodam com a luta contra o trabalho escravo. Incomoda aos que se incomodam com a luta contra o trabalho degradante. O combate ao trabalho infantil incomoda a quem lucra com o trabalho infantil, a quem lucra com o trabalho escravo e a quem lucra com o trabalho degradante.

A quem incomoda a dignidade humana; a quem incomoda a beleza, a resistência, a sensualidade, a honestidade, a capacidade de organização do pobre; a quem incomoda a imagem bonita dos menos favorecidos? A quem incomoda a denúncia das injustiças da pobreza? Incomoda aos ricos e incomoda a uma parcela da classe média. Pra existir um rico quantos pobres tem que existir? Me perguntou um dia um carvoeiro, cansado de trabalhar, desde criança.
Ataliba dos Santos estava cansado de não assinar a carteira, não estudar, cansado de nãos... E cansado de não ter respostas. Enquanto fotografava pensava a quem interessa o desequilíbrio social? No Brasil, o trabalho infantil não é conseqüência da pobreza, mas sim instrumento financiador dela. Empregar crianças significa lucro fácil. A exploração infantil gera o desemprego dos pais, trabalho escravo, crianças doentes, subnutridas, morando em precárias condições, prejudicadas na sua capacidade intelectual e no seu direito à educação, lesadas no seu direito ao lazer, ao carinho, à alegria; sem infância.

“A gente custa muito pra entender que nasceu pra ser peixe de engordar gato que engorda rico e, em casa, a gente fabrica com todo amor os próximos peixinhos. Pra fugir disso, botei todo mundo pra estudar, mas sinto um aperto no peito porque sei que o ensino é muito ruim. Filho de pobre, mesmo depois de estudar um, dois, quatro anos, continua analfabeto. “As palavras de José dos Santos, carvoeiro na região do serrado, em minas Gerais expressão a luta para mudar uma realidade.
José dos Santos está tentando romper uma corrente perversa que alimenta uma cadeia de trabalho degradante nas carvoarias brasileiras, assim como nos sisais, nas fazendas, nos canaviais, nas pedreiras e em vários setores do segmento rural que alimentam indústrias urbanas. O trabalhador que vive em trabalho degradante ou análogo a escravo, é, na sua imensa maioria, analfabeto, e foi explorado como trabalhador infantil. Aconteceu assim com seus pais e seus avós. O caminho normal é acontecer com os filhos e netos.

Infelizmente, ainda não existe no Brasil uma política social que faça a associação entre trabalho infantil e trabalho degradante, análogo a escravo ou escravo, de forma a romper esse círculo. A realidade é que o trabalhador escravo de hoje foi o trabalhador infantil de ontem. A realidade do trabalho nas carvoarias brasileiras merece uma análise diferenciada. Muitas vezes o trabalho não é considerado trabalho escravo, outras vezes sim.
Porém, sempre é um trabalho extremamente pesado e quase sempre, mesmo em casos de carteira assinada, um trabalho degradante. Acaba com a saúde do trabalhador. Muitas vezes, olhar uma carvoaria em pleno vapor é, do ponto de vista humanitário, algo inaceitável.

fonte: revista mundo e missão

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

O que a sociedade é capaz de fazer pela educação?

A Associação Cidade Escola Aprendiz promoveu a mesa redonda “O que a sociedade é capaz de fazer pela educação?”, no Teatro da Vila, localizado na Vila Madalena, em São Paulo (SP).

O encontro reuniu agentes públicos, privados e organizações sociais que buscam e implementam ações que melhoram as condições de desenvolvimento e aprendizagem de crianças e jovens brasileiros.

“É muito difícil reunir tantas experiências com resultados tão concretos. Observamos aqui os efeitos do trabalho em rede”, disse o fundador do Aprendiz, Gilberto Dimenstein.

No evento foram apresentadas as experiências: Escola Integrada, de Belo Horizonte (MG); Bairro-Escola Imperial, de Barueri (SP); Centro é uma sala de aula, de São Paulo (SP); Nossa Barra Funda, de São Paulo; Cores da Vida, de São Paulo; Escolas Irmãs, de São Paulo; Mudando sua escola e comunidade, melhorando o mundo, de São Paulo; Desafio Max e Escola Técnica Max, de São Paulo; Na Faixa, de São Paulo; e Repórter Aprendiz, de São Paulo.

Teatro da Vila
O local escolhido para o encontro é um exemplo do que a articulação entre poder público, organizações sociais e iniciativa privada pode gerar. O teatro está localizado na Escola Estadual Carlos Maximiliano, o Max. A escola esteve em vias de ser fechada. Por meio da mobilização, denominada Desafio Max, a escola foi recuperada e o espaço antes usado como um arquivo morto, hoje é um local de cultura e educação. Atualmente, ali acontecem oficinas e apresentações de música, teatro e comunicação. Entre elas, alunos da escola particular Santa Cruz aplicam oficinas para os estudantes do Max.

Por meio do estabelecimento de uma parceria, hoje, o Centro Paula Souza oferece os cursos técnicos de Administração e Webdesign para a comunidade no Max. O sucesso da iniciativa foi tão grande que a relação candidato/vaga do curso de Administração é de 17 por 1. “O curso técnico oferece uma porta de entrada para o mercado de trabalho”, explicou Mauro Zuffo, do Centro Paulo Souza.

Todas essas ações estão ajudando os alunos a retomarem o desejo pelo conhecimento. Segundo a vice-diretora da escola, Rosana Silva, “a criança só pode fazer parte do processo quando ajuda construir esse processo”. Para Dimenstein, “a nova experiência serve para que o aluno se encante pela escola”.

Para concluir, a diretora-geral do Aprendiz, Natacha Costa, levantou a importância de promover momentos de encontros entre as ações. “Percebemos que esse movimento parte de muitos lugares. Também vimos que os desafios são muitos, mas não podemos perder de vista a perspectiva do trabalho coletivo. O importante é garantir espaços dessa construção”.
fonte:o aprendiz

Saiba como os deficientes visuais tiram fotos

A luz que passa pelas lentes dos fotógrafos não lhes chega aos olhos, mas apesar de serem cegos, eles não deixam de fazer fotos com a luz e o foco necessários. Mostraram que mesmo não vendo com os olhos é possível enxergar com os demais sentidos.

Exposição: “Percepção do Visível: fotografias feitas por deficientes visuais”.

“O público, impossibilitado de enxergar, participa de uma experiência inesperada e os visitantes [que não sabem o que vão fazer] serão guiados por deficientes visuais pela sala”
Esse esforço de mostrar que os cegos também podem ser fotógrafos apareceu depois que os próprios estudantes que freqüentavam a biblioteca em braile pediram para ter um curso de fotografia para quem não vê. “No começo, muitas foram as perguntas e provocações”, explica o professor. Mas, ao longo do tempo, Kulcsár percebeu que esta seria uma porta para a inclusão social.


sábado, 15 de novembro de 2008

Crise global afeta preço do lixo na Baixada

A crise financeira mundial chegou ao aterro de Gramacho há duas semanas.

Catadores de material reciclável dizem que houve uma redução de até 50% no preço pago por "lona" -um saco que comporta mais de 100 kg.Os depósitos pagavam entre R$ 20 e R$ 25 por lona. Há duas semanas, o preço em alguns locais chegou a R$ 10. O preço médio, no entanto, é de R$ 12, dizem os catadores."Consigo tirar por volta de R$ 50 por dia, mas agora vai ficar complicado", disse Cleayton Lima do Nascimento, 26, enquanto almoçava sobre a montanha de lixo, onde também repousavam urubus.

De acordo com donos dos depósitos, a redução no preço no final do ano é comum. Mas neste ano a queda foi mais severa. "No ano passado, o preço praticamente não havia caído. Mas os pedidos das empresas estão caindo bastante. Não sei se o preço volta ao mesmo nível no ano que vem", diz Rodrigo Faria, dono do maior depósito de Jardim Gramacho.

De acordo com André Vilhena, diretor do Compromisso Empresarial para Reciclagem -associação empresarial para o estímulo à reciclagem-, o preço do material reciclado caiu, no mercado internacional, "de 20% a 30%".
fonte:folha de sao paulo