quarta-feira, 18 de junho de 2008

"Democracia, e não obrigatoriedade do voto".

De acordo com a nova lei eleitoral existe uma listas das coisas que pode e que nao pode durante a campanha politica.
Eu particularmente acredito que a lei é um avanço ao proibir distribuição de brindes e a realização de “showmícios”, com o objetivo de dificultar o abuso do poder econômico para fins eleitorais ,evitando assim aqueles famosos votos de "favor".
Até quando será que as pessoas ainda vão estar trocando o voto por um favor?
Por estas e outras razões que sempre vou defender a não obrigatoriedade do voto e só deveria ir às urnas aquele que realmente tem convicção do que quer.
Somente assim, a democracia estaria sendo exercida na sua totalidade. E com certeza, eliminaríamos grande parte dos votos “comprados” por assistencialismo e promessas de vida melhor, e etc. Assim seria o voto consciente.


Abraços
Sandra Cantii

4 comentários:

Anônimo disse...

Olá Sandra
Infelizmente acho que isso só não chega. Aqui em Portugal não há voto obrigatório e o problema do voto por um favor é igual ao daí.
Onde me parece que teríamos que actuar era na maior politização do povo, na sua melhor educação, desde os bancos da escola.
Mas tenho consciência de isso é uma utopia.
Acho que a democracia representativa está esgotada.. mas sem educação e politização das pessoas, aliadas à vontade de participar activamente, confesso que não encontro melhor sistema.

Geraldo Voltz Laps disse...

Acho que só uma profunda reforma eleitoral, com a instituição do voto facultativo, voto distrital puro (ou misto, na pior das hipóteses) e parlamentarismo poderiamos corrigir algumas distorções....

O resto só Deus sabe....

Sergio Rocha disse...

Oi Sandra, bom assunto para se debater.
Concordo com Bertold Brecht, que nos diz que enquanto existirem analfabetos políticos não teremos melhoras na política:

"O pior analfabeto é o analfabeto político.
Ele não ouve, não fala,nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel,do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto Politico é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política.
Não sabe o imbecil que da sua ignorância política,nasce a prostituta, o menor abandonado,
o assaltante e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista,pilantra, corrupto e lacaio ds empresas nacionais e internacionais."

Devemos, pois, ensinar o povo, os eleitores e mostrar-lhe aspectos da legislação partidária, da Constituição Federal da República e incluir disciplina nas escolas de primeiro e segundo graus que trate do assunto.
Abs

Victor Santana Pinheiro disse...

eu também sou a favor do voto facultativo durante as eleições. Desse modo, para o bem do Brasil, pessoas tolas e descompromissadas com a política brasileira não votam. Também existem as pessoas que pouco entendem do assunto e não sabem em quem votar, e quando sabem, não conhecem a história do candidato, e nem se quer se preocupam em pesquisar sobre o candidato que deseja votar.