sábado, 5 de julho de 2008

Aceitei o convite de ir a igreja

Sempre recebi convites dos meus alunos para fazer uma visitinha a igreja que eles frequentam e nunca me sobrava um tempinho.Mas esta semana acabei indo.Foram muito receptivos comigo e até me ofereceram o hinário para eu acompanhar.Prestei atenção em cada palavra do "pastor" e na forma como ele pregava.Não quero generalizar mas chego a conlusão que algumas religiões se tornaram realmente drogas sociais que conseguem dopar as pessoas para que simplesmente esqueçam os problemas sociais.Ja perceberam que existem muitas religioes que são utilizadas como uma fonte fácil para se obter renda?? Eu observava cada rosto daquelas pessoas onde mostravam claramente a sua angustia, simplicidade,humildade e até desespero.A forma como estas pessoas iam la pra frente relatar as suas "bençãos".É impressionante como certas igrejas exploram os problemas financeiros, sentimentais e as doenças. Como podem usar a igreja como comercio dessas desgraças humanas? Observem a quantidade de igrejas que existem nas áreas mais pobres. Será que a fé chega ser tão cega assim?

Então diante disso a minha pergunta é:

Por que será que até hoje não se instituiu uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar essas falsas religiões? ...


Sandra Cantii

2 comentários:

Edegard disse...

Concordo com você,e o pior é que o govêrno sabe disso e não faz nada e, para cumplicar os pastores são candidatos políticos e usam e abusam de seus direitos e da crendice da população.

Anônimo disse...

Não creio que um Governo se deva imiscuir em assunto religiosos. A liberdade religiosa é para mim uma conquista dos povos que não deve ser posta em causa. Como a liberdade de expressão.
A não ser que se pratiquem actos contrários à Lei.

Acho que este problema, que também já vai chegando a Portugal, deveria ser tratado com e informação e a educação das pessoas.

Já agora uma pequena história :

Um dia tive na minha frente um doente, pastor de uma dessas igrejas que não aceitam a transfusão sanguínea. Quando lhe disse que precisava de ser operado, ele perguntou-me se teria que levar sangue. Respondi-lhe que em princípio não, mas que poderia haver uma emergência durante o acto cirúrgico e que eu não poderia acordá-lo para lhe perguntar se podia fazer a transfusão.

A resposta foi simples: Se isso acontecer não sou eu que cometo pecado, porque estou anestesiado e não tenho, nesse momento, vontade própria. Quem peca é o senhor, doutor. Faça como entender.

Aí está uma boa maneira de resolver o problema da fé e dos "princípios religiosos" . (eheheh)