

Dezoito críticos da revista Paisà e dos sites Cinética, Contracampo, Almanaque Virtual e Cinequanon se reuniram para reavaliar o cânone do cinema nacional. Votaram e chegaram a uma relação dos 20 filmes brasileiros mais importantes — na verdade 21, pois houve empate no 20º lugar.
Mais do que uma lista de favoritos, o resultado da eleição revela um pouco mais sobre o perfil desses novos críticos, seus gostos, suas visões de cinema e suas divergências entre si, como aponta Cléber Eduardo no ótimo ensaio que acompanha as obras escolhidas.
Além disso, a seleção da Paisà altera as bases, para usar a expressão de Cléber Eduardo, do “star system estético”. Na comparação com duas eleições anteriores desse tipo — a da Folha de S.Paulo (1999) e a da Contracampo (2002) —, há uma sensível alteração nas cinco primeiras posições: Limite, Deus e o Diabo na Terra do Sol e Terra em Transe continuam lá, mas Vidas Secas e O Bandido da Luz Vermelha dão lugar a São Paulo S.A., de Luís Sérgio Person, e a Bang Bang, de Andrea Tonacci.
O quadro de votações por diretor confirma o equilíbrio na seleção entre cinemanovistas e marginais. Os quatro primeiros colocados foram, nesta ordem, Rogério Sganzerla, Glauber Rocha, Nelson Pereira dos Santos e Andrea Tonacci. A seguir, os dez primeiros filmes na seleção da Paisà. Estes e os outros 11 estão no site da revista, onde cada título recebe um comentário explicativo, o que dá à iniciativa uma dimensão didática. A relação se torna uma porta de entrada para quem quer conhecer um pouco mais do que há de melhor no cinema brasileiro.
1 – Limite, de Mário Peixoto (1931)2 – Terra em Transe, de Glauber Rocha (1967)3 – Bang Bang, de Andrea Tonacci (1970)4 – Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha (1964)5 – São Paulo S.A., de Luis Sérgio Person (1965)6 – O Bandido da Luz Vermelha, de Rogério Sganzerla (1968)7 – A Mulher de Todos, de Rogério Sganzerla (1969)8 – Cabra Marcado para Morrer, de Eduardo Coutinho (1984)9 – Vidas Secas, de Nelson Pereira dos Santos (1963)10 – A Hora e a Vez de Augusto Matraga, de Roberto Santos (1965)
Além disso, a seleção da Paisà altera as bases, para usar a expressão de Cléber Eduardo, do “star system estético”. Na comparação com duas eleições anteriores desse tipo — a da Folha de S.Paulo (1999) e a da Contracampo (2002) —, há uma sensível alteração nas cinco primeiras posições: Limite, Deus e o Diabo na Terra do Sol e Terra em Transe continuam lá, mas Vidas Secas e O Bandido da Luz Vermelha dão lugar a São Paulo S.A., de Luís Sérgio Person, e a Bang Bang, de Andrea Tonacci.
O quadro de votações por diretor confirma o equilíbrio na seleção entre cinemanovistas e marginais. Os quatro primeiros colocados foram, nesta ordem, Rogério Sganzerla, Glauber Rocha, Nelson Pereira dos Santos e Andrea Tonacci. A seguir, os dez primeiros filmes na seleção da Paisà. Estes e os outros 11 estão no site da revista, onde cada título recebe um comentário explicativo, o que dá à iniciativa uma dimensão didática. A relação se torna uma porta de entrada para quem quer conhecer um pouco mais do que há de melhor no cinema brasileiro.
1 – Limite, de Mário Peixoto (1931)2 – Terra em Transe, de Glauber Rocha (1967)3 – Bang Bang, de Andrea Tonacci (1970)4 – Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha (1964)5 – São Paulo S.A., de Luis Sérgio Person (1965)6 – O Bandido da Luz Vermelha, de Rogério Sganzerla (1968)7 – A Mulher de Todos, de Rogério Sganzerla (1969)8 – Cabra Marcado para Morrer, de Eduardo Coutinho (1984)9 – Vidas Secas, de Nelson Pereira dos Santos (1963)10 – A Hora e a Vez de Augusto Matraga, de Roberto Santos (1965)
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