terça-feira, 14 de outubro de 2008

Deputado quer receita médica impressa


O tamanho da letra bem como seu estilo deverão seguir os parâmetros da Associação Brasileira de Normas Técnicas(ABNT)

Assessoria de Gabinete do deputado Nataniel de Jesus

É certo que toda regra tem sua exceção, mas, a verdade é que a maioria dos médicos possui uma caligrafia bastante difícil de ser compreendida. Teoricamente, quem consegue "decifrar" o que está escrito nas receitas médicas são os farmacêuticos e os balconistas.

Mesmo sendo a parte mais interessada no assunto (pois é sua saúde que está em risco), o paciente quase sempre depende da boa vontade desses profissionais de farmácia, que, mais do que qualquer outro, precisam conhecer muito bem o que vendem. Além disso, essa é uma relação de consumo em que a confiança do paciente - no médico, no farmacêutico ou no balconista - e a responsabilidade desses são fundamentais.

“Sabemos que uma caligrafia confusa pode gerar danos a um paciente. Com mais de 11 mil medicamentos industrializados à venda no Brasil, muitas vezes com nomes semelhantes, o risco de confusão pode ser grande na hora da compra de um remédio”, afirmou deputado Nataniel de Jesus (PMDB), autor do projeto.

Segundo o deputado, as dúvidas na hora de vender remédios muitas vezes causam incógnita até mesmo para farmacêuticos daí a necessidade de uma lei que obrigue todos os médicos a emitirem suas receitas de forma impressa.

Pelo projeto, na falta de equipamentos especializados para digitalização e impressão da receita, ou de outros recursos, será permitido que o profissional as prescreva de forma legível, em letra de fôrma.

O tamanho da letra bem como seu estilo deverá seguir as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

Fonte:
Assembleia Legislativa do Estado de Mato GrossoTexto

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