sábado, 15 de novembro de 2008

Catadores temem futuro após fim de aterro no Rio

Aterro de Gramacho, em Duque de Caxias, deveria ter sido fechado em 2004

Lixão tem 1.300 catadores de material reciclável cadastrados e continua a receber 8.400 toneladas por dia por falta de substituto

Centenas de catadores de material reciclável passaram ao largo da discussão sobre o fim do aterro metropolitano de Gramacho, em Duque de Caxias (Baixada Fluminense), e ainda têm o futuro incerto, apesar da sobrevida do depósito já vir se arrastando por quatro anos além do previsto.

Catadores e aterro estão cada vez mais encurralados. As rachaduras do terreno limitaram o despejo de lixo a apenas 30% dos 130 hectares do depósito, em uma situação de "sobrevida", como admite o gerente do aterro, Lúcio Vianna. Um colapso pode fazer com que todo o lixo deságüe na baía.

Para alguns catadores, trabalhar no aterro é uma mancha no currículo. "Quem vai me contratar depois de seis anos sem carteira assinada?", diz Gilvan Correia do Santos, 55.
fonte: folha de sao paulo

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