quinta-feira, 26 de abril de 2007

O dilema da taxa de juros

Para elevar o padrão de vida da população de forma significativa o governo deve, além de diminuir juros e impostos, também desregulamentar o trabalho, o comércio e a produção.

O que você acha, quanto deve ser a taxa de juros: 12%, 10%, 30%, 3%, ou talvez -2%?
O problema da inflação ou do crescimento "sustentado" não está no tamanho da taxa de juros. O problema é o quanto o governo precisa pagar para financiar seus gastos atuais sem cobrar mais impostos ou gerar uma inflação maior.
Se ele baixar os juros a inflação aumentará e, num primeiro momento, a economia se aquecerá, já que os primeiros a receberem moeda, a um custo relativamente baixo, empreenderão uma série de novos projetos aparentemente lucrativos. Mas, em seguida, caso o governo se dê conta de que a inflação está muito alta e fizer um novo aumento de juros, muitos desses empreendimentos resultarão em prejuízo, provocando a desaceleração da economia ou até uma recessão.
Essa novela acontece o tempo todo em praticamente todos os países ditos desenvolvidos.
Mas, por outro lado, se o governo aceitar a inflação o prejuízo é ainda maior, pois obriga as pessoas a gastarem muito tempo na tentativa de proteger seu patrimônio da desvalorização, em vez de produzir produtos e serviços valiosos à sociedade, levando-as a muitos negócios e empreendimentos que normalmente não teriam valor. Também deixa as pessoas sem um meio eficaz de comercializar, pois como a moeda corrente se desvaloriza rapidamente é difícil saber o quanto as coisas valem num determinado momento. Além de desmotivar as pessoas a poupar, causando enormes prejuízos à produtividade e crescimento futuros.


http://www.midiasemmascara.org/artigo.php?sid=5747&language=pt

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