quinta-feira, 26 de abril de 2007

O que gera crescimento é a poupança, não o consumo

Defender os programas de transferência involuntária de renda como socialmente necessários, é uma coisa. Agora, dizer que estas iniciativas são economicamente producentes e vantajosas é um pouco demais.

mais nova falácia econômica na praça, defendida com energia, bravura e elevadas doses de imaginação por onze de cada dez economistas e jornalistas esquerdistas, prega que os tais programas de transferência involuntária de renda, tipo Bolsa-Família, Cheque-Cidadão, LOAS, etc., teriam o efeito de “turbinar” o crescimento da economia, através do aquecimento do consumo de baixa renda.
Recentemente, durante a inauguração de uma nova fábrica da Nestlé no Nordeste, o presidente Lula também defendeu o disparate, argumentando que o investimento da multinacional suíça naquelas plagas nordestinas só teria sido possível graças ao aumento da renda e, conseqüentemente, da demanda na região, aumento este derivado da expansão do programa Bolsa-Família e das aposentadorias do setor rural. O raciocínio (mais uma das muitas corruptelas da teoria keynesiana) parece, em princípio, bastante lógico e consistente, no entanto, como diria o grande Bastiat, ele está baseado somente naquilo que se vê e desconsidera todos os efeitos que permanecem ocultos, bem como os de longo-prazo.


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