Afinal, já vimos este filme antes, no início de 2008, quando a mídia anti-Lula percebeu que poderia usar o aumento dos casos de febre amarela como argumento para torpedear o governo. Naquela ocasião, o pânico disseminado pela irresponsabilidade da imprensa levou milhares de pessoas a se vacinarem sem necessidade. Algumas pessoas morreram vítimas dos efeitos colaterais da vacina.
Agora, percebe-se por parte de alguns jornais e jornalistas a mesma disposição de fazer uso político de um problema de saúde pública, levando desinformação à população que acaba lotando os hospitais e postos de saúde, prejudicando ainda mais o atendimento médico que já é precário na rede pública.
Epidemia e pandemia são assuntos da esfera da OMS (Organização Mundial de Saúde) e das autoridades sanitárias de cada país. Os veículos de comunicação devem servir como instrumento de esclarecimento e informação à população. A preocupação da imprensa deveria ser a de ouvir especialistas, fazer comparações estatísticas corretas com outras doenças, repetir quais são os cuidados que se deve ter, cobrar do governo em todas as esferas –federal, estaduais e municipais-- quando há problemas no atendimento das clínicas e hospitais.
No Brasil, o Ministério da Saúde possui uma política consolidada de prevenção a possíveis epidemias de diferentes tipos influenzas pelo Brasil. O Ministério utiliza a comunicação como principal aliado para esclarecer a população e evitar que o vírus da gripe se torne uma epidemia no Brasil. O trabalho das autoridades sanitárias está sendo feito de forma responsável e ágil. Não pode ser prejudicado pela irresponsabilidade e pelas picuinhas políticas de setores da mídia que se alimentam de escândalos e alarmismos.
Fonte:Vermelho
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